Como nos inspirar com o olhar curioso dos nossos filhos
De todos os clichês da maternidade, um dos mais usuais é o de que a vida ganha (um novo) sentido. Mas, é verdade! Porque sentir-se na pele do outro torna-se quase impositivo. As dores e a felicidade dos nossos filhos acabam sendo mais latentes dos que as nossas próprias. E surpreendemo-nos diariamente com um olhar para o mundo diferente do nosso.
Quantas vezes ficamos sem respostas diante de perguntas quase transcendentais que surgem da cabecinha dos pequenos!? O "para que" e o "por que" são mais importante do que o "como fazer" no universo infantil. Nós, adultos, costumamos ficar sem respostas diante de nossas crianças porque vamos seguindo a vida no pragmatismo cotidiano, perdidos em atividades sem fim. Não cultivamos o sentido das coisas. Não questionamos o que é invisível aos olhos. E muitas vezes caímos na frustração e no vazio.
Ter vontade de dar sentido à vida tem tudo a ver com a felicidade. É encontrar um motivo pelo qual vale a pena viver. Essa capacidade inata de questionar-se e maravilhar-se, se não for cultivada, perde-se ao longo dos anos. Então, vale a pena escutar com coração aberto as indagações dos nossos filhos e investigar juntamente com eles o para que das coisas. E, em nosso íntimo, formular novas questões pessoais:
1. O que torna a minha vida digna de apreço?
2. O que faço no e para o mundo que pode dar sentindo à minha vida?
3. O que merece ser vivido?
4. O que vale a pena ser feito?
5. Para que serve o nosso esforço diário?
6. Para que sofrer?
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