Todo mundo teve infância. Será?
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Às vésperas do Dia das Crianças, tomo a liberdade de reproduzir aqui no melhor blog de maternidade de todos os tempos : ) algumas curiosidades que li no artigo “A Construção Social do Conceito de Infância”, dos professores e pedagogos Cláudia Terra, Vantoir Brancher e Valeska de Oliveira.
12 curiosidades sobre a construção social da infância
1
A vida era relativamente igual para todas as idades antes do século 16, ou seja, não havia muitos estágios e os que existiam não eram tão claramente demarcados.
2
As crianças tinham muito menos poder do que atualmente têm em relação aos adultos e provavelmente ficavam mais expostas à violência dos mais velhos.
3
Passado o estrito período de dependência física da mãe, esses indivíduos se incorporavam plenamente ao mundo dos adultos
4
A primeira concepção real de infância surge no século 17, nas classes dominantes, a partir da observação dos movimentos de dependência das crianças muito pequenas.
5
O adulto passou, então, pouco a pouco a preocupar-se com a criança, enquanto ser dependente e fraco, fato este que ligou esta etapa da vida à idéia de proteção.
6
A palavra infância passou a designar a primeira idade de vida: a idade da necessidade de proteção, que perdura até os dias de hoje.
7
No Brasil e em outros lugares do mundo, a preocupação com a criança surge somente a partir do século 19.
8
Os governos começaram a se preocupar com o bem-estar e com a educação das crianças a partir da Revolução Francesa, em 1789.
9
A construção social da infância concretiza-se pelo estabelecimento de valores morais e expectativas de conduta para ela.
10
No fim do século 19 acontece a invenção da adolescência.
11
Atualmente, os especialistas em crianças e vida familiar questionam se as mudanças no modo como os adultos contemporâneos trabalham, vivem e recebem informações não estariam transformando a infância em algo obsoleto.
12
Em função da melhor nutrição e assistência médica, as crianças de hoje crescem mais rápido e entram em contato com as verdades do mundo em um ritmo mais acelerado. Antes, os pais podiam controlar o que as crianças deviam ver e conhecer. Hoje, com a televisão, Internet e as outras formas de contato, isso é quase impossível.
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