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Mostrando postagens de setembro, 2017

5 princípios da Ikebana que podem iluminar o caminho dos nossos filhos

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Como não amar a cultura oriental e sua capacidade de atribuir significados profundos às pequenas coisas da vida? Por exemplo, a arte japonesa de dispor flores, ramos e galhos naturais, a Ikebana, está totalmente associada à prática e ao desejo de chegar à verdadeira essência de algo e iluminar a vida, tornando-a mais pura e mais clara. Como mãe , essa “lamparina” me soa extremamente preciosa e por isso fiquei bastante empolgada ao saber que a Fundação Mokiti Okada (MOA), responsável pela difusão e formação da Arte do Ikebana estilo Sanguetsu no Brasil, oferece cursos para crianças e realiza parcerias com escolas. Cada vez mais, essa atividade tem sido procurada por pais que buscam desenvolver maior concentração em seus filhos, mais atenção na escola, estimular relacionamentos mais saudáveis, o cuidado com as próprias coisas, o sentimento de gratidão, como me contou Marilu, a Maria de Lourdes de Oliveira Francisco, que coordena o Ikebana Sanguetsu no MOA. Crianças a partir de...

Cinco maneiras de trabalhar a atenção plena com o seu filho

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Sabe aqueles macaquinhos que saltam de uma árvore para outra, agitados e inquietos? É mais ou menos assim que funciona a nossa mente densa, chamada de mente macaco em alguns textos budistas tradicionais antigos. Assim como os macaquinhos saltam de galho em galho, nossa mente acelerada e tagarela também pula de pensamento para pensamento, indo para o passado, pulando para o futuro, sempre julgando, planejando e desenvolvendo sentimentos como raiva, inveja, apego, preocupações... Ufa! A boa notícia é que é possível desenvolvermos uma mente mais calma e serena e menos vulnerável às influências externas. E a analogia aos nossos amigos primatas é um bom ponto de partida para quem deseja trabalhar esses estados mentais mais pacíficos com as crianças. No frigir dos ovos, a meditação é O caminho. Mas, como fazer uma criança, que possui capacidade atencional menos refinada que os adultos, parar e se concentrar por mais do que cinco minutos em uma meditação? Bem difícil, não é!? É ...

Sete trilhas sonoras para embalar os dias com o seu filho

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Qual a trilha sonora da infância de seu filho? A música embalou bem as noites de sono do pequeno aqui em casa. Também acalmava naqueles momentos punks de cólica e refluxo e era a nossa diversão durante o dia, quando batia o marasmo e a preguiça de descer para o parquinho.  Ainda grávida, ganhei de uma amiga o CD Respirando com o Bebê . Tem uma trilha suave e meditações respiratórias guiadas. Não à toa, uma das primeiras palavras do repertório do Miguel foi “inspira, expira”. Não era só da boca pra fora. Em momentos de maior tensão, choro e dores, o “inspira e expira” ainda hoje é um ponto de apoio para nos acalmarmos. Esse miniprojetor da Fisher Price, presente da vovó, também toca algumas musiquinhas e costumava viajar conosco - o que nos remetia à nossa casa quando estávamos em lugares pouco familiares, como hotéis. Ele é levinho, fácil de carregar. Também para relaxar e já com o intuito de despertar o bom gosto do filhote para música de qualidade, elegemos as músi...

Como nos inspirar com o olhar curioso dos nossos filhos

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De todos os clichês da maternidade, um dos mais usuais é o de que a vida ganha (um novo) sentido. Mas, é verdade! Porque sentir-se na pele do outro torna-se quase impositivo. As dores e a felicidade dos nossos filhos acabam sendo mais latentes dos que as nossas próprias. E surpreendemo-nos diariamente com um olhar para o mundo diferente do nosso. Quantas vezes ficamos sem respostas diante de perguntas quase transcendentais que surgem da cabecinha dos pequenos!? O "para que" e o "por que" são mais importante do que o "como fazer" no universo infantil. Nós, adultos, costumamos ficar sem respostas diante de nossas crianças porque vamos seguindo a vida no pragmatismo cotidiano, perdidos em atividades sem fim. Não cultivamos o sentido das coisas. Não questionamos o que é invisível aos olhos. E muitas vezes caímos na frustração e no vazio. Ter vontade de dar sentido à vida tem tudo a ver com a felicidade. É encontrar um motivo pelo qual vale a pena vive...

9 dicas para uma maternidade mais simples e significativa

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Diante de tantas regras e modelos sobre uma maternidade bem-sucedida é comum nos perdermos e seguirmos a corrente, esquecendo quais são os valores que realmente importam em nossa família. É uma enxurrada de informações que nos arrasta em obrigações em que o ter se confunde com o ser. Felizmente, uma onda do “menos é mais” está despontando no mundo. Vale a pena assistir o documentário “ Minimalism ” , disponível no Netflix. A filosofia do minimalismo foi estendida para a maternidade e paternidade no livro de Christine Koh e Asha Dornfest, “Minimalist parenting” . Elas dão dicas preciosas sobre como usar significativamente o seu tempo e o seu dinheiro e levar uma vida simplificada, que seja exemplo para os seus filhos. Não se trata de deixar de consumir e de aproveitar as coisas boas, mas de se questionar constantemente se determinado objeto adiciona valor à sua vida antes de levá-lo para casa ou mantê-lo em casa. A ideia é abrir espaço para o que realmente importa. “Ame as pess...

O que o seu filho vai ser quando crescer?

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Desde que me tornei mãe, me muni de uma certeza - talvez uma das poucas quando se trata de educação do meu filho. O maior legado que gostaria de deixar para a minha cria é a capacidade de saber lidar com os fatos da vida de forma serena e construtiva. É muita coisa, eu sei. Mas, este é o meu sonho de mãe. Não sonho em vê-lo engenheiro, mestre ou doutor, formado em Harvard, poliglota... Tudo isso seria lindo também. Mas, não quero que este seja o seu projeto de felicidade.  Tenho lido, estudado, buscado referências para que meu “menino maluquinho” transforme-se em um cara legal, focado mais no ser do que no ter, ancorado em uma mente positiva e resiliente, em que o otimismo oriente as suas ações, a empatia e a compaixão prevaleçam sobre a violência e que as dores e perdas sejam expressadas e não se transformem em depressões ou problemas comportamentais. E vocês, o que esperam do futuro dos seus filhos?